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Metais pesados: Entenda o que são e como afetam a saúde

Os metais pesados são um veneno silencioso para o nosso corpo. Eles estão presentes em pequenas quantidades em praticamente todos os alimentos. Entretanto, os provenientes da indústria e da agropecuária apresentam níveis alarmantes. Diante disso surge uma grande questão: como lidar com um mal que não vemos?

O que são metais pesados?

O termo metais pesados é um pouco controverso, uma vez que há confusão entre as classificações químicas e biológicas.

Na classificação química, qualquer metal cujo raio atômico esteja situado entre 63,546 Å e 200,590 Å – e cuja densidade seja superior a 4,0 g/cm³ – se enquadra como metal pesado. Além disso, eles se caracterizam por presença de brilho, cor amarelada à prateada, excelente condutividade de calor e maleabilidade e elevados pontos de fusão e ebulição

Nesse sentido, muitos metais essenciais para o organismo humano são enquadrados como metais pesados. Por exemplo:

  • o cobre compõe diversas enzimas e cofatores essenciais para a síntese da hemoglobina;
  • o cobalto é essencial para a produção das hemácias na medula óssea;
  • o zinco é fundamental para uma resposta imunológica adequada em crianças e em adolescentes;
  • o vanádio participa da regulação da atividade da insulina no metabolismo da glicose.

Todos esses elementos estão presentes em nosso dia a dia, mas precisam de concentrações muito altas para nos causarem algum mal. Por isso, a classificação biológica é o que interessa mais. Ela caracteriza como metal pesado somente aqueles que geram efeitos negativos para a saúde e para o meio ambiente.

Nesse caso, enquadram-se todos aqueles que tendem ao processo bioacumulação, ou seja, que não são metabolizados pelos organismos vivos e que tendem a se acumular, predispondo doenças.

Isso ocorre porque eles são reativos, ou seja, interagem facilmente com outras substâncias químicas para formar reações. Assim, agridem rapidamente as moléculas orgânicas e comprometem a sua função.

Para piorar, como não são passíveis de metabolização, tornam-se um veneno silencioso que permanece por muito tempo. Eles acabam danificando a saúde do indivíduo lentamente ao longo dos anos sem sequer demonstrar efeitos notórios.

Onde são encontrados os metais pesados

Sendo os metais pesados tão maléficos para a vida, é importante saber qual é a origem da intoxicação. Infelizmente, muitos deles são facilmente encontrados nos insumos utilizados na construção civil e na indústria alimentícia.

Tintas

Antigamente, muitas tintas continham chumbo, um metal pesado muito tóxico. Pintores estavam expostos aos seus efeitos diariamente e, geralmente, sofriam severas consequências no sistema nervoso central com as chamadas encefalopatias.

Os moradores de construções revestidas com tintas com chumbo também desenvolviam muitos sintomas. Mesmo assim, durante muito tempo, os médicos não conseguiam estabelecer uma relação do chumbo com a encefalopatia.

Somente no século XX, ela foi percebida quando a autópsia e a análise química do cérebro dos afetados com muitas enfermidades do sistema nervoso central demonstraram altas concentrações de chumbo.

Inseticidas e pesticidas

A legislação atual é bastante rígida com os níveis de metais pesados em pesticidas. Infelizmente, isso não representa uma maior segurança para os consumidores. Muitos agricultores não utilizam inseticidas aprovados e compram os perigosos produtos do mercado negro, que possuem níveis alarmantes de mercúrio e de arsênio. 

Como consequência, os alimentos produzidos se tornam ricos nessas substâncias – e essa é mais uma forma que as pessoas passam anos consumindo metais pesados sem saber. Ainda, há um agravante bem sério: mesmo depois de anos o solo das plantações ainda permanecem contaminados devido ao uso dos agrotóxicos ilegais.

Peixes

A indústria frequentemente lança os resíduos de metais pesados no ambiente sem nenhum tratamento. Isso leva a contaminação de todo o ecossistema ao redor das fábricas. Frequentemente, esses ambientes também produzem alimentos para o consumo humano.

Os peixes são a principal preocupação, pois podem possuir enormes quantidades de metais pesados devido à bioacumulação. A cada avanço na cadeia alimentar, o peixe seguinte está mais contaminado, uma vez que terá se alimentado de vários organismos também contaminados.

4 metais pesados presentes na sua vida

1. Arsênico

Fonte

Para que haja emagrecimento, é fundamental que a lipólise ocorra e a β-oxidação também, pois uma gordura que sofreu somente lipólise (quebra), se não for queimada para gerar energia, servirá para formar gordura novamente (lipogênese).

Sintomas

Como todos os metais pesados, há uma diferença entre o envenenamento agudo e crônico. Se a exposição ocorrer durante um curto período de tempo em grande quantidade, os sintomas podem incluir vômitos, dor abdominal, encefalopatia e diarreia aquosa sanguinolenta. 

Por outro lado, a exposição prolongada, referente ao quadro crônico, pode resultar no espessamento e no escurecimento da pele, dores abdominais, diarreia, cardiopatias, dormência e câncer. Nesse caso ocorre acumulação progressiva de quantidades ínfimas do metal.

Efeitos no organismo

Para produzir energia eficazmente, nosso corpo precisa metabolizar totalmente a glicose da alimentação. O arsênico é capaz de inibir enzimas importantes nesse processo. Assim, as células não são capazes de produzir energia suficiente para se manter e se deterioram.

2. Mercúrio

Fonte

O mercúrio pode apresentar-se de 3 formas:

  • mercúrio metálico;
  • sais inorgânicos;
  • sais orgânicos.

Dentre essas, a última é a mais perigosa porque cerca de 90% da quantidade ingerida chega a ser absorvida. Já a forma metálica, somente 10% é absorvida. Outro perigo proveniente do mercúrio vem do fato de poder ser absorvido em praticamente todos as mucosas e epitélios do nosso corpo. Assim, a intoxicação pelo metal pesado pode resultar a partir da inalação, da injeção e da absorção por meio da pele, por exemplo.

Os compostos orgânicos de mercúrio, especificamente o metilmercúrio, concentram-se à medida que avançam na cadeia alimentar, no processo de bioacumulação.

Peixes de águas contaminadas são as fontes mais comuns. A poluição por mercúrio industrial é muitas vezes de forma inorgânica, mas os organismos aquáticos e a vegetação em cursos de águas são capazes de convertê-lo no altamente tóxico metilmercúrio.

Devido à bioacumulação, muitos desses peixes acabam adquirindo concentrações elevadíssimas de mercúrio. Nem mesmo os métodos de cozimento mais vigorosos, como ferver, fritar e assar, são capazes de remover o perigoso metal.

Sintomas

Os sintomas de intoxicação por mercúrio são diversos e numerosos, o que dificulta os processos de diagnósticos. Como o arsênico, as intoxicações podem ocorrer rapidamente ou após um longo período de exposição.

Dessa forma, os sintomas são dependentes da dose: ocorrem e progridem mais aceleradamente quanto maior a dose de mercúrio encontrada na circulação sanguínea. A exposição às várias formas pode resultar em alguns sintomas semelhantes e outros diferentes. Confira:

  • Mercúrio metálico e vaporizado: Mudanças de humor, nervosismo, irritabilidade, insônia, dor de cabeça, espasmos musculares, tremores, fraqueza, atrofia muscular e diminuição das funções cognitivas. Ainda, altas concentrações podem causar mal funcionamento dos rins, insuficiência respiratória e até morte.
  • Mercúrio orgânico: O envenenamento por mercúrio tende a causar disfunções neurológicas, especialmente em fetos. Outros sintomas incluem a perda de visão periférica, perda de coordenação, fraqueza muscular e deficiências de fala e de audição.
  • Mercúrio inorgânico: A intoxicação de mercúrio inorgânico causa frequentemente erupções cutâneas e inflamação (dermatite). Grandes quantidades de mercúrio inorgânico ingeridas também podem causar diarreia sangrenta, alterações mentais, incluindo mudanças de humor e perda de memória.

Efeitos no organismo

As alterações orgânicas causadas pelo mercúrio ainda não foram muito bem compreendidas. No entanto, acredita-se que envolvam a inibição de enzimas antioxidantes importantes. Assim, em tecidos com alto consumo de oxigênio, como cérebro e pele, os efeitos são exacerbados.

3. Chumbo

Fonte

O chumbo é um grande poluidor, pois é capaz de contaminar vegetais e animais das mais diferentes formas. Nas plantações, ele pode penetrar nas raízes das plantas e das folhas. Alguns compostos de chumbo são coloridos e foram amplamente utilizados em tintas, constituindo uma importante rota de exposição de chumbo em crianças.

Um estudo realizado entre 1998 e 2000 descobriu que 38 milhões de unidades de habitação nos Estados Unidos tinham tintas à base de chumbo. A deterioração dessas tintas podem produzir níveis perigosos de chumbo na poeira doméstica e no solo. Essa tem sido uma das principais causas de intoxicação crônica no meio urbano.

Sintomas

No envenenamento agudo, os sinais neurológicos típicos são dor, fraqueza muscular, dormência e formigamento. Raramente apresentam-se sintomas associados à inflamação do cérebro. Outros comuns são dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e constipação.

Na boca, surge um dos primeiros sintomas identificáveis: o gosto metálico. Além disso, a absorção de grandes quantidades de chumbo durante um curto período de tempo pode causar choque hipovolêmico, quantidade de líquido insuficiente no sistema circulatório.

Uma outra consequência grave é a hemólise, que pode causar anemia e hemoglobina na urina. Também, as pessoas que sobrevivem ao envenenamento agudo costumam apresentar sintomas de intoxicação crônica com o passar dos anos.

O envenenamento crônico geralmente apresenta sintomas que afetam múltiplos sistemas, mas está associado a 3 principais: o gastrointestinal, o neuromuscular e o nervoso central. Os sinais de exposição crônica incluem perda da memória de curto prazo e da concentração.

Também pode causar depressão, náusea, dor abdominal, perda de coordenação, dormência e formigamento nas extremidades. Fadiga, insônia, dores de cabeça, estupor, fala arrastada e anemia são encontrados frequentemente no plumbismo crônico.

Em alguns casos, um sinal mais aparente pode surgir: uma linha azul ao longo da gengiva com borda negra azulada no limite com os dentes. Ela é conhecida como linha de Burton.

4. Cádmio

Esse é um metal pesado extremamente tóxico e comumente encontrado em regiões industriais. Por isso, suspeita-se que durante a Revolução Industrial muitas pessoas possam ter sido envenenadas por ele. Afinal, mesmo doses pequenas são capazes de causar efeitos severos.

Fonte

Atualmente, há duas fontes contaminantes de cádmio, muito prejudiciais para os seres humanos e facilmente encontradas. Confira a seguir:

  • Fabricação de baterias de celulares: o processo libera diversos metais na natureza, como o lítio, o mercúrio e o cádmio. Entretanto, esse último é tóxico em quantidades ínfimas e os casos de envenenamento são mais comuns.
  • Fuligem e fumaça industrial: o cádmio está presente em diversos processos industriais, mas não faz mal para os trabalhadores protegidos. Porém, quando não há proteção, ele é absorvido pelo trato respiratório, onde facilmente invade outros tecidos e pode levar à morte.

Sintomas

Os sintomas dependem da forma de contato com o metal, a dosagem e a duração da exposição:

  • Inalação aguda: dor pleurítica no peito, dispneia, cianose, febre, taquicardia e náusea;
  • Ingestão aguda: cólicas abdominais, diarreia, salivação, náusea grave e vômitos;
  • Exposição crônica: doença pulmonar obstrutiva crônica (somente inalação), insuficiência renal crônica, pedras nos rins,dano hepático (raro), câncer de pulmão, osteomalacia e, possivelmente, hipertensão, câncer de próstata e proteinúria. 

Aproveite e veja também

Como se livrar dos metais pesados

Livrar-se do efeito de metais pesados não é uma tarefa fácil. Quando você já está intoxicado e demonstra sintomas, o melhor caminho é procurar um tratamento médico. Porém, no dia a dia, é possível prevenir e tomar algumas medidas para reduzir os danos.

Por exemplo: há alguns alimentos com substâncias capazes de desintoxicar nosso organismo de diversas substâncias agressivas, incluindo os metais pesados. Incrível, né? Conheça mais sobre a chlorella e a spirulina:

Chlorella

chlorella é um ótimo exemplo: estudos têm demonstrado que as moléculas de clorofila presentes nessa microalga são capazes se ligar nos átomos de mercúrio e de chumbo. Com isso, eles são eliminados pelo corpo e se tornam inofensivos para a nossa saúde!

Esse processo funciona da seguinte forma: os agentes quelantes se ligam a íons de metais pesados de forma permanente e, em seguida, fazem com que essa substância seja excretada naturalmente pelo corpo.

Produtos farmacêuticos, como o 2,3-Dimercaprol, têm sido o principal suporte da terapia de quelação para o envenenamento por metais pesados. Entretanto, eles têm muitos efeitos colaterais graves.

O superalimento chlorella, por sua vez, possui pequenas quantidades de quelantes poderosos para numerosos metais pesados. Assim, pode ser utilizada diariamente como uma terapia natural de detoxificação.

Além disso, quando tomada antes das refeições, a chlorella impede que o seu organismo absorva os metais pesados. Mas atenção: o uso deve ser contínuo – e não ocasional. Caso contrário, você estará novamente exposto aos perigos do envenenamento.

Para atingir esses efeitos, tome 2 gramas por dia, equivalente a 4 cápsulas. Elas podem também ser misturadas na água, nos sucos, nas vitaminas e nos smoothies. De acordo com sua fisiologia, você pode  aumentar a quantidade para até 6 cápsulas.

Spirulina

spirulina é uma cianobactéria, também conhecida como alga azul, que está na Terra desde o surgimento da vida. Têm sido referenciadas como um superalimento poderoso em muitas sociedades tradicionais e antigas.

A spirulina tem se mostrado como um agente quelante eficaz para a remoção de toxinas, como o mercúrio e as substâncias radioativas do corpo. Também, ela já foi utilizada para remover os resíduos poluentes dos leitos de água.

Enquanto alguns desintoxicantes simplesmente liberaram mais toxinas para as células e os tecidos, a spirulina contém peptídeos com afinidade especial por metais tóxicos, sinalizando para o nosso corpo que eles devem ser eliminados.

Leve o processo de desintoxicação de metais pesados a sério!

Para garantir a longevidade e a saúde, é essencial levar o processo de desintoxicação de metais pesados a sério. O envenenamento causado por eles é silencioso e só mostra sinais quando já danificou permanentemente o seu organismo. Para piorar, não há uma fiscalização muito rígida para os níveis de metal pesado em muitos alimentos e utensílios do dia a dia.  Portanto, podemos estar nos envenenando sem saber e é importante incluir uma rotina de desintoxicação na nossa vida.

Assim, podemos garantir que os efeitos nocivos não nos atinjam. Normalmente, seguimos a risco o tratamento nos primeiros dias e relaxamos com o passar das semanas. Apenas alguns dias podem fazer com que os níveis de metais pesados atinjam índices perigosos novamente. Por isso, faça todo o esforço possível para incluir a Spirulina e, especialmente a Chlorella, em sua alimentação diária.  Essa é uma forma natural e nutritiva de ajudar o seu corpo a se livrar das substâncias que danificam a saúde constantemente.

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