Fitoterapia – benefícios e indicações das plantas medicinais

A fitoterapia, ou seja, a utilização de plantas com fins medicinais para prevenção, tratamento e cura de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. Atualmente, através dos ensinamentos transmitidos de geração para geração, continua a ser muito utilizada.

A classe de medicamentos está em constante crescimento no mercado devido a evolução dos estudos científicos que relatam a eficácia das mais diversas plantas medicinais. Além disso, elas têm fácil acesso, ótimo custo benefício e também se tratam de matérias primas naturais.

Ficou interessado e quer saber mais sobre o assunto? Continue ligado no conteúdo! Aqui você aprenderá os benefícios da fitoterapia, as diferenças entre fitoterápicos e plantas medicinais, 9 tipos de plantas medicinais e, ainda, se existem contraindicações de uso. Boa leitura!

O profissional nutricionista que possui especialização na área de fitoterapia é apto para prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos de forma complementar. Sendo assim, os benefícios da fitoterapia são referentes a melhora da saúde em geral e de doenças específicas, como, por exemplo:

Os fitoterápicos são medicamentos preparados exclusivamente e/ou com partes de plantas medicinais (raízes, cascas, folhas, flores, frutos ou sementes) que possuem propriedades reconhecidas de prevenção, tratamento ou cura de doenças.

As plantas medicinais devem estar validadas em estudos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas ou ensaios clínicos. A diferença entre elas e os fitoterápicos é que as plantas são usadas para elaborar uma formulação específica, o que caracteriza os medicamentos naturais.

Essa planta medicinal, após passar por extração industrial, oferece um total de 95 a 98% de 5-hidroxitriptofano (5-HTP), que normalmente está presente em baixos níveis no sistema nervoso central.

O 5-HTP é sintetizado a partir do aminoácido L-triptofano e rapidamente é convertido em serotonina, auxiliando no tratamento da depressão, redução do apetite e indução do sono.

É amplamente utilizada por causa de suas propriedades hipoglicemiantes e antidiabéticas. Seus efeitos são atribuídos ao flavonoide Kaempferitrina presente em suas folhas.

Em uma publicação da Sociedade Brasileira de Diabetes foi relatado que o chá de pata-de-vaca pode ser “um dos tratamentos alternativos para o Diabetes mais populares no Brasil.”

É uma mistura de compostos flavonoides utilizados para tratar inflamações crônicas. Os flavonoides são os responsáveis pelo Pycnogenol® possuir propriedades antioxidantes.

Diante disso, a planta oferece efeitos moduladores do sistema imunitário. Ainda, um estudo clínico que avaliou a atividade microbiana do Pycnogenol® referiu que ele contribui para a melhora da saúde bucal.

É usada tradicionamente para aumentar a resistência e o desempenho. Além disso, utiliza-se a planta para o tratamento de fadiga, fraqueza, impotência e outros distúrbios do sistema nervoso.

A R rosae mostrou ser um potente inibidor da monoamina oxidase A e B in vitro, sugerindo um possível mecanismo para propriedades putativas de antidepressivo e ansiolítico.

É um vegetal comumente utilizado como adjuvante no tratamento de diversas enfermidades que resultam em alteração na eliminação de fezes.

Por isso, dentre as indicações do uso do psyllium, incluem-se constipação, diarreia, síndrome do intestino irritável e doença inflamatória intestinal.

Eficaz no tratamento de problemas gastrointestinais por causa de sua ação gastroprotetora. Possui propriedades antiulcerogênicas comprovadas, que estão ligadas aos grupos dos taninos e flavonoides.

Além disso, a espinheira santa apresenta atividades farmacológicas antiespamódicas, anti-inflamatórias e cicatrizantes no organismo.

Para fins medicinais, essa planta é muito utilizada para doenças hepatobiliares, hipercolesterolemia, hipertensão e como diurético.

Segundo a literatura etnofarmacológica, as folhas de alcachofra contribuem com o estímulo da vesícula, proteção o fígado, redução do colesterol e da glicemia, melhora do funcionamento dos rins e digestão.

Vários constituintes químicos, como as saponinas, os flavonoides, os polissacarídeos e os glicosídeos têm sido identificados como ativos potenciais.

Ainda, o astragalus é amplamente utilizados na medicina tradicional chinesa para apoiar e melhorar o sistema imunológico.

Com propriedades antioxidantes bem conhecidas, demonstra efeito protetor contra os danos UVA e UVB, o que ajuda a prevenir localmente a radiação UV e o fotoenvelhecimento.

O mirtilo também pode atuar melhorando os níveis de colesterol e açúcar no sangue e, além disso, prevenindo processos inflamatórios no organismo.

É um erro pensar que, por serem naturais, as plantas medicinais não causam riscos à saúde. Além do princípio ativo terapêutico, a planta pode conter substâncias tóxicas e substâncias alergênicas, ter sido contaminada por agrotóxicos e metais pesados e, ainda, pode interagir com outras medicações. 

Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico enquanto utilizado em dose adequada, sendo tóxico quando ingerido em excesso. Fique atento para as orientações de uso e, de preferência, só utilize após a recomendação de um profissional de saúde capacitado.