Ômega 3 na gravidez: benefícios, cuidados e como consumir
As vitaminas para gestantes são fundamentais para a boa saúde da mãe e do bebê e, o consumo de ômega 3 na gravidez ajuda a assegurar o crescimento, o desenvolvimento cerebral e a acuidade visual do feto. Esse nutriente ainda euxilia na redução de partos prematuros espotâneos e na diminuição da resposta inflamatória na primeira infância. Por conta de sua ação anti-inflamatória, também pode reduzir a pressão sanguínea, importante para amenizar problemas circulatórios e hipertensão gestacional, além de diversos outros benefícios.
A gestação é um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher. Nesse período, a futura mamãe se preocupa com a sua saúde e a saúde da nova vida que está gerando. Assim, busca cuidar melhor do seu bem-estar e da sua alimentação. Consumir os nutrientes certos - incluindo o ômega 3 - é essencial. Mas para que se obtenham todos esses benefícios de forma segura, é preciso ficar atento à fonte de ingestão e a quantidade recomendada.
ALA, EPA e DHA - principais tipos de ômega-3
Começamos com uma pequena explicação sobre o próprio ômega 3. Ele é um ácido graxo essencial, que não é fabricado naturalmente pelo nosso corpo e se divide em três tipos: ácido docosahexaenoico (DHA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido alfa-linolênico (ALA). Todos são essenciais para o funcionamento correto do organismo, incluindo de gestantes e bebês. A seguir, confira um pouco sobre cada um deles:
- DHA — essencial para o desenvolvimento fetal, favorece a acuidade visual, a cognição e conexões entre os neurônios, beneficiando as funcionalidades da visão e do cérebro;
- EPA — tem ação anti-inflamatória, auxilia na saúde do coração e na circulação sanguínea;
- ALA — precisa ser convertido em DHA ou em EPA no organismo. Porém, essa conversão não tem o mesmo resultado de quando essas fontes são consumidas diretamente.
É estimado que a taxa de conversão de ALA para EPA no fígado seja de cerca de 21% nas mulheres e entre 0,3% e 8% nos homens. Quanto ao DHA, a conversão fica entre 1% e 9%. Nesse sentido, para obter os benefícios do ômega 3 na gravidez a partir das fontes vegetais, é preciso levar em conta essa conversão.
Saiba mais sobre
ÔMEGA 3 DHA
O ômega-3 da Ocean Drop é vegetal, extraído de microalgas e amplamente reconhecido pela sua pureza nutricional. Diferentemente do que muitos pensam, os peixes se tornam fontes de ômega-3 apenas por consumirem essas microalgas na cadeia alimentar. O DHA (ácido docosa-hexaenoico) é um tipo essencial de ômega-3 que nosso organismo não produz, tornando-se necessário adquiri-lo por meio da alimentação ou suplementação. Esse ácido graxo vital concentra-se especialmente nos olhos e tecidos cerebrais. A Ocean Drop produz o ômega-3 de algas DHA de forma sustentável, livre de contaminantes, utilizando um avançado processo biotecnológico. Assim, além de ser 100% vegetal, o ômega-3 proveniente das algas é uma alternativa saudável e amiga do meio ambiente.
Benefícios do ômega 3 na gravidez
O período da gestação demanda uma necessidade nutricional superior para a manutenção da nutrição e saúde materna, assim como garantia do adequado crescimento e desenvolvimento do feto, já que a sua única fonte de nutrientes provém da ingestão alimentar e reservas da mãe.
A acumulação do ômega-3 começa no útero e passa para o bebê pela placenta, chegando na corrente sanguínea e oferecendo os seguintes benefícios para o feto:
- Crescimento: o nutriente auxilia no crescimento longitudinal.
- Desenvolvimento cerebral: neste período, o ômega 3 atua na formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso e tem papel primordial na formação e no funcionamento do sistema nervoso central.
- Acuidade visual: o consumo de DHA por grávidas ajuda a proteger as células responsáveis pela formação da retina do bebê, sendo ideal para a formação do sistema visual em crianças.
Outros benefícios do ômega-3 para a mãe e até a criança recém nascida incluem:
- Redução de partos prematuros: um estudo concluiu que a prevenção de doenças durante a gravidez está relacionada com a ingestão diária de ômega 3 e que, juntamente com a atividade física controlada, reduzem o risco de parto prematuro.
- Redução da pressão sanguínea da mãe: o ômega 3, possui propriedades anti-inflamatórias e tem demonstrado papel importante no manejo e prevenção de doenças cardiovasculares, como problemas circulatórios e hipertensão gestacional.
- Diminuição da resposta inflamatória na primeira infância: o ômega 3 tem importância para o sistema imunológico, protegendo a criança contra alergias na primeira infância.
- Melhor processamento mental na criança: estudos de acompanhamento mostraram que bebês de mães suplementadas com EFAs e DHA tinham maiores escores de processamento mental, desenvolvimento psicomotor, coordenação olho-mão e acuidade estereoscópica aos 4 anos de idade.
Onde encontrar ômega 3 e quanto ingerir?
As melhores fontes de ômega 3 são os peixes de águas frias, incluindo salmão, anchova, atum, mariscos e algas marinhas - fontes mais puras desse tipo de gordura. Ainda, o azeite de linhaça ou suas sementes, a chia, o abacate e o óleo de onagra são fontes de ALA. Vale lembrar que nosso organismo converte o ALA em DHA e EPA de forma ineficiente e, por isso, não podemos considerar esses alimentos como fontes muito boas de ômega 3.
Durante a gestação, a quantidade de ômega 3 que o corpo necessita aumenta. Por isso, o consumo deve ser maior, garantindo assim que não falte para a mãe e para o bebê .É recomendado que as gestantes consumam, por dia, no mínimo, 200 mg e, no máximo, 3 g desse nutriente. A quantidade exata deve, entretanto, ser definida pelo seu médico ou nutricionista de acordo com as suas necessidades, como peso, idade e condições de saúde.
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Uma dieta rica em ômega 3 é segura para gestantes?
Há uma grande preocupação com o consumo de peixes ou suplementos provenientes desses animais pelas gestantes. Isso porque, existem riscos de contaminação, como com metais pesados, devido à poluição dos oceanos. Esses agentes contaminantes perigosos presentes nos peixes podem levar a problemas neurológicos, imunológicos e hormonais a longo prazo, principalmente para a criança. Também existe muita chance de os animais criados em cativeiro apresentarem um baixo teor do nutriente e serem, consequentemente, insuficientes para o consumo do ômega 3 na gravidez.
Quando tomar suplemento de ômega 3 na gravidez?
Visto que o consumo de peixes pode não ser seguro para o consumo de ômega 3 na gravidez, suplementos se tornam uma ótima alternativa. Segundo o guia Além da Nutrição, feito pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a suplementação materna de ômega 3 como fonte de nutriente durante a gestação é segura para o feto.
Os suplementos de microalgas se destacam, pois fornecem grandes quantidades de ômega 3 na forma ativas de DHA. Os peixes, inclusive, são ricos em DHA justamente por se alimentarem das algas marinhas. Além de serem uma fonte vegana de ômega 3 de qualidade, são produzidos de forma sustentável e garantem segurança à gestante, pois são livres de toxinas prejudiciais.
Como identificar um ômega 3 de qualidade?
Para garantir a segurança do suplemento de ômega 3, um dos cuidados que devem ser tomados é em relação à possibilidade de conter mercúrio. O mercúrio pode trazer sérios problemas para a saúde, causando intoxicação e danos para o cérebro, rins, entre outros órgãos. Os principais sintomas relacionados à intoxicação por mercúrio são: dor de cabeça, fraqueza e insônia. Tenha cuidado com alguns suplementos à base de óleo de peixe.
Sem dúvidas, uma ótima alternativa 100% vegetal e isenta de toxinas para se consumir ômega 3 na gravidez é com a suplementação de DHA proveniente de algas. Pensando nisso, a Ocean Drop foi pioneira e lançou um Ômega 3 DHA, 100% vegetal, extraído de microalgas e importado dos EUA. Nossa suplementação contém 200 mg de DHA em cada cápsula.