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Cálcio na gravidez: sua importância e como consumir

 O cálcio é um nutriente essencial na gravidez, tanto a saúde do feto quanto a saúde da gestante podem ser impactados negativamente caso seus níveis estejam abaixo do necessário. O corpo da mulher durante a gestação vive fortes transformações hormonais e físicas para prover o desenvolvimento saudável do bebê. Os  hormônios que atuam na gestação impactam o metabolismo dos nutrientes, principalmente o metabolismo do cálcio.

A importância do cálcio para os ossos, todos já sabem. Mas você sabia que a falta de cálcio na gravidez pode causar hipertensão arterial, por exemplo? Entenda agora o papel do cálcio na gravidez e como evitar a deficiência desse nutriente essencial para a saúde do bebê e da gestante.

Quantidade de cálcio na gravidez

Durante a gravidez, o metabolismo, as concentrações e até a absorção do cálcio sofrem grandes alterações. Isso ocorre devido ao comportamento hormonal que é modificado, incluindo a produção do lactogênio placentário e o aumento das concentrações do estrogênio.

O lactogênio placentário aumenta a taxa de renovação óssea da mulher. Por sua vez, o intestino, órgão responsável por absorver os nutrientes, chega a dobrar a capacidade de absorver o cálcio. Durante o segundo trimestre da gravidez, a mulher absorve 57% do cálcio ingerido e, durante o terceiro trimestre, absorve até 72% do cálcio. É importante lembrar que o aumento da absorção só será eficaz se a gestante estiver consumindo a quantidade correta e suficiente de cálcio para suprir toda a demanda. Foi observado que, em mulheres com baixo consumo de cálcio, a taxa de absorção aumentou para 87% no final da gravidez, mas, mesmo assim, as necessidades podem não ser atingidas devido ao baixo consumo diário do mineral.

O que acha de uma analogia para entender esse aumento da absorção do cálcio? Suponha que o intestino é um rio que abastece um vilarejo e a água do rio é o cálcio. Nos períodos normais, o vilarejo precisa apenas de 5 caixas d’água por dia para suprir todas as necessidades. Porém, nas férias, a população do vilarejo fica muito maior e precisa consumir 10 caixas d’água. Quando essa demanda aumenta, o rio costuma ficar sem água – é quando a população precisa economizar ou usar a reserva de outros lugares. Durante a gravidez, a mulher precisa de muito mais cálcio, logo, o intestino é sinalizado para absorver mais cálcio que o costume. Mas para que o intestino desempenhe direito o seu trabalho, é necessário que tenha as quantidades necessárias disponíveis.

As mudanças na absorção e na renovação óssea na gravidez acontecem porque a mulher e o feto precisam armazenar cálcio. A mulher mantém no seu esqueleto o estoque de cálcio para suprir as necessidades do feto e para a produção do leite materno. O feto também acumula o cálcio no seu esqueleto ósseo para o crescimento. Um detalhe importante é que a sua necessidade de cálcio aumenta em até 6 vezes entre a vigésima semana para a trigésima quinta semana de gestação.

Risco da falta de cálcio na gestação

Além da formação óssea, o cálcio também está envolvido em outros processos, como:

  • hipertensão gestacional;
  • coagulação do sangue;
  • degradação de proteínas;
  • ação enzimática;
  • regulação das contrações do útero.

Além disso, o cálcio é responsável por reduzir o risco do bebê nascer com baixo peso. A deficiência ou baixa ingestão de cálcio também pode estar associada à pré-eclâmpsia, que é um diagnóstico de hipertensão arterial ou do agravamento da hipertensão preexistente que apresenta sintomas após 20 semanas de gestação ou após o parto.

A pré-eclâmpsia afeta de 3 até 7% das gestantes e, pelo menos, 25% das mulheres correm esse risco. Essa patologia é muito grave e pode ser fatal se não for tratada e acompanhada pela equipe médica. O diagnóstico nem sempre é feito apenas pelo aumento da pressão arterial e outros sintomas ou níveis aumentados de proteinúria são necessários para o diagnóstico. Foi relatado em estudos que a suplementação de cálcio conseguiu reduzir a gravidade dos sintomas em gestantes que já tinham baixo consumo de cálcio, assim como atuar de maneira preventiva.

O consumo inadequado de cálcio em mulheres grávidas também pode acarretar:

  • osteopenia;
  • tremores;
  • parestesia (dormência muscular);
  • cãibras musculares;
  • tétano;
  • parto prematuro;
  • retardo do crescimento do feto;
  • deficiência mineral do feto.

Como evitar a falta de cálcio no corpo?

A forma usual de suprir as quantidades necessárias de cálcio é através da alimentação. Os laticínios são a principal fonte de cálcio. Já os vegetais verdes, nozes e alimentos veganos enriquecidos apresentam quantidades moderadas do mineral, mas podem auxiliar a atingir a quantidade diária que é recomendada para cada indivíduo.

Determinar o nível de cálcio no corpo é um grande desafio, pois 99% do cálcio total do corpo fica depositado nos ossos e dentes e apenas 1% fica na circulação e disponível para atuar nas funções fisiológicas e metabólicas. Em casos que esteja faltando cálcio disponível para as funções metabólicas, o estoque armazenado nos ossos é ofertado, possibilitando assim, que sejam realizadas as funções fisiológicas. O problema de usar o estoque ósseo de cálcio é que pode deixá-los frágeis e com baixa densidade mineral.

Devido a essas características de compensação do cálcio, é difícil o diagnóstico de sua deficiência através de exames laboratoriais. Uma das ferramentas que os profissionais de saúde utilizam é a estimativa dos alimentos fonte de cálcio  consumidos.

A Organização Mundial da Saúde recomenda a suplementação de cálcio para mulheres grávidas, especialmente para a população de alto risco ou com uma dieta pobre em cálcio. Isso se dá, justamente, por conta da dificuldade em detectar os níveis de cálcio e do risco envolvido na deficiência desse mineral. 

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Afinal, qual a importância do cálcio na gestação?

O cálcio já é um nutriente muito importante para a saúde humana, logo, para a gestante é maior ainda. A nutrição ideal para uma gestação saudável deve começar antes mesmo da concepção do feto, para que o corpo da mulher já esteja pronto para suprir todas as necessidades nutricionais suas e do bebê.

A prática alimentar saudável deve ser incentivada sempre. O consumo de alimentos ricos em cálcio precisa ser contemplado numa dieta equilibrada e diversificada, sendo capaz de suprir em quantidades adequadas todas as vitaminas, minerais e macronutrientes essenciais.

Manter os níveis ideais de cálcio é importante tanto para a saúde da mulher quanto para a do bebê no curto e longo prazo.

Um estudo analisou que a suplementação de cálcio durante a gestação reduziu os marcadores de remodelação óssea no final da gravidez, o risco de parto prematuro, assim como a redução da morbidade materna e também da mortalidade infantil. O aumento da densidade mineral óssea dos bebês também foi associada ao uso do suplemento de cálcio durante a gestação. As mulheres que implementaram o consumo regular e diário de leite em pó enriquecido com cálcio também apresentaram alterações positivas, incluindo a melhora da densidade mineral óssea.

Confira mais 6 atribuições do cálcio no organismo:

  • formação e manutenção de ossos e dentes;
  • coagulação do sangue;
  • funcionamento muscular;
  • funcionamento neuromuscular;
  • processo de divisão celular;
  • metabolismo energético.

A gravidez é um momento muito especial, mas nem sempre conseguimos suprir todas as necessidades nutricionais através da alimentação, desse modo, utilizar suplementos como o suplemento de cálcio e vitamina D são de grande importância.

Depois de ler esse post, você pode compreender a importância de ter níveis adequados de cálcio para a saúde gestacional. Pois bem, você não vai querer ficar com nenhum déficit de cálcio, não é mesmo? Converse com seu médico ou nutricionista para que ele veja quais são as suas necessidades de suplementação. Qualquer dúvida, escreva nos comentários, pois estamos aqui para te ajudar!

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