Descubra como a deficiência nutricional pode interferir na saúde
A deficiência nutricional é referente à ausência na alimentação ou absorção insuficiente de um ou mais nutrientes. Ela pode ocasionar desde desordens leves até complicações mais sérias à saúde de alguém.
A falta de vitamina D e de ferro costumam ser as carências nutricionais mais recorrentes no consultório. No entanto, também existem outros tipos, incluindo falta de cálcio, magnésio e ácido fólico, por exemplo.
É possível suspeitar da deficiência de nutrientes no organismo através de alguns sinais e sintomas, como cansaço, dor de cabeça, pele ressecada, unhas fracas, perda de memória anormal, entre outras situações.
Então, identificou-se com algo do que foi escrito? Para entender mais sobre como as carências nutricionais podem interferir na sua saúde, continue prestando atenção no conteúdo! Boa leitura!
Como é possível detectar a deficiência nutricional
Como mencionado previamente, as complicações da deficiência nutricional podem ser mais leves e incluem:
- cansaço;
- dor de cabeça;
- fadiga;
- pele ressecada;
- unhas fracas.
Em casos mais graves, em que o paciente passa por um longo período em deficiência, pode ser observado:
- alteração no sistema nervoso central (SNC);
- modificação na visão;
- perda de coordenação;
- falta de memória;
- demais sintomas cognitivos.
Outras maneiras de detectar a deficiência nutricional, além dos sinais e sintomas citados, é através de:
- exames laboratoriais para averiguar níveis de vitaminas e minerais;
- check-up na saúde intestinal, já que se o intestino não estiver saudável, não há boa absorção de nutrientes.
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Grupos de risco para deficiência nutricional
Gestantes necessitam de maior aporte de nutrientes para o bom desenvolvimento de todas as fases da gestação e, por isso, são consideradas grupo de risco para a deficiência nutricional.
Além disso, mulheres em fase de amamentação, que precisam suprir suas próprias demandas e de seus filhos e, ainda, bebês, crianças e adolescente em fases de crescimento também.
Na vida adulta, idosos e indivíduos com doenças crônicas, como diabéticos, hipertensos e obesos, necessitam de maior atenção quanto ao consumo e absorção insuficiente de um ou mais nutrientes.
Origens e consequências da deficiência nutricional
A deficiência nutricional está relacionada principalmente aos maus hábitos alimentares. As principais consequências da falta do consumo ou da absorção de nutrientes envolve:
- No caso de gestantes, condições desfavoráveis ao desenvolvimento e crescimento dos bebês;
- Em bebês, crianças e adolescentes, principalmente pela carência de cálcio, vitamina D, ácido fólico e ferro, problemas no desenvolvimento ósseo e cognitivo e a presença de anemia;
- Adultos e idosos com a imunidade fraca, libido baixa, risco consideravelmente alto de depressão e inflamação, por causa da deficiência de vitaminas A, C, E e D, magnésio e cálcio;
- Principalmente em idosos, a deficiência de vitamina C e D diminui a absorção de cálcio e ferro, respectivamente, podendo aumentar os riscos cardíacos, de anemia, de osteopenia e de osteoporose;
- Em indivíduos com doenças crônicas, alguns medicamentos podem interferir na absorção de diversos nutrientes e causar deficiência.
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Como evitar a defiência nutricional
A principal estratégia para prevenir uma carência nutricional é ter como base da alimentação a comida de verdade, aquela que encontramos em hortas, feiras e açougues.
Os alimentos in natura são aqueles que devem ser priorizados no cardápio, caracterizados por serem livres de embalagens e de uma grande lista de ingredientes, corantes, conservantes e química.
Segundo ponto a ser cuidado é o intestino, pois é ele o responsável por fazer a absorção da maioria dos nutrientes que ingerimos, sem ele saudável, não dá para garantir uma boa nutrição e saúde.
E a terceira estratégia é realizar o uso de suplementos, no caso de não atingir as demandas através da alimentação ou de não ser possível de adquiri-las através dessa maneira.
Esse último caso é normalmente realizado com a vitamina D e em estratégias que necessitam um maior aporte de nutrientes.
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Conteúdo escrito por Thaylise Scotti. Nutricionista pela Universidade do Vale do Itajaí com foco em nutrição funcional, especialista em algas e microalgas. Inscrita no CRN10-4617.