Tipos de queda de cabelo

Tipos de queda de cabelo

Você já parou para pensar na importância que os cabelos têm para a nossa saúde? Embora eles não tenham uma função biológica vital, são de grande importância para a aparência e autoestima. Por isso, a perda de cabelo é muitas vezes angustiante e pode ter um efeito significativo na qualidade de vida. 

Não à toa, um estudo realizado no Brasil em 2012 analisou que o medo de perder todos os fios de  cabelos era tão grande quanto o medo de ter um infarto. Buscar saber quais os tipos de queda de cabelo e as suas causas pode ser muito importante para a prevenção e escolha do melhor tratamento. Descubra isso neste artigo!

Índice
  • Tipos de queda de cabelo
    • Alopécia androgenética
    • Alopecia areata
    • Queda de cabelo auto-induzida
    • Eflúvio Telógeno
    • Queda induzida por medicamentos
    • Tratamentos

Tipos de queda de cabelo

Existem muitos tipos de queda de cabelo e elas podem ser classificadas de acordo com o momento do ciclo de crescimento em que ocorrem: fase anágena, catágena ou telógena.

 

A fase anágena é quando o cabelo cresce e o folículo capilar forma um novo eixo de fio de cabelo. A maioria dos fios (90%) está em uma fase de crescimento que dura de 2 a 6 anos.

 

A fase catágena segue logo após a fase anágena, sendo um estágio de transição de 1 a 2 semanas entre a anágena e a telógena. Por ser breve, menos de 1% dos fios de cabelo estão nessa fase.

 

A fase telógena é a fase de repouso quando por 3 a 4 meses vários fios caem. Na fase telógena é normal perder até 100 fios de cabelo por dia e, quando um fio de cabelo cai, um novo fio de cabelo cresce no mesmo folículo piloso. Assim, o ciclo de crescimento começa novamente.

 

Dito isso, existem 5 principais tipos de queda de cabelo:

1. Alopecia androgenética

Estudos revelam que a alopecia androgenética feminina é a principal causa de queda de cabelo em mulheres adultas. Esse tipo de queda é causada por fatores hereditários onde o ciclo de crescimento (anágeno) se torna cada vez mais curto e os folículos capilares geram fios mais finos que o normal. 

 

Por óbvio, a alopecia provoca um grande impacto na qualidade de vida das mulheres.

2. Alopecia areata

A alopecia areata é uma condição autoimune muito comum em que o sistema imunológico acomete erroneamente os folículos capilares. Esse tipo de queda dos fios começa a piorar quando os folículos capilares entram na fase de repouso (telógeno) muito cedo. Existem formas graves de alopecia areata – e um dos maiores desafios é descobrir o que desencadeou a doença. 

 

Por vezes, pessoas que já possuem alguma outra condição autoimune têm mais chances de desenvolver alopecia areata. Infelizmente, de acordo com estudos, os principais tratamentos existentes consistem em imunossupressores sistêmicos com inúmeros efeitos colaterais.

3. Queda de cabelo auto-induzida

Existem dois tipos de queda de cabelo que não estão relacionadas ao ciclo de crescimento dos fios: tricotilomania e alopecia por tração. Ambas são auto-induzidas, ou seja, a própria pessoa é a causadora da perda de cabelo.

A tricotilomania é um comportamento compulsivo no qual uma pessoa arranca o cabelo do couro cabeludo, cílios ou sobrancelhas. O transtorno está incluído nos transtornos de ansiedade porque compartilha algumas características obsessivo-compulsivas. Geralmente, há uma grande tensão antes de puxar o fio seguido de uma sensação de alívio. Apesar de ser um problema psiquiátrico, muitos pacientes procuram primeiro um dermatologista equivocadamente.

Já a alopecia por tração, é causada pelo uso frequente de penteados apertados que puxam demais os fios do cabelo. Tranças apertadas e rabos de cavalos muito puxados, por exemplo, podem causar a queda de cabelo.

4. Eflúvio Telógeno

O eflúvio telógeno é uma alopecia não cicatricial e não inflamatória de início súbito. Esse tipo de queda é comumente causada por estresse fisiológico ou emocional. Por isso, o eflúvio telógeno pode ter muitas causas. Nesse tipo de queda de cabelo, um grande número de cabelos entra na fase de repouso (telógeno) ao mesmo tempo, causando queda e afinamento dos fios em massa. Normalmente, a queda pode ocorrer até 3 meses depois de um evento traumático, como acidentes e perda de um familiar ou até mesmo um estresse fisiológico, como cirurgia, doença ou febre alta.

5. Queda induzida por medicamentos

Esse tipo de queda surge como um efeito colateral de certos medicamentos e pode afetar cabelos e pêlos. A duração e a intensidade da queda vão depender da medicação e dosagem em questão.

Os medicamentos quimioterápicos são a causa mais conhecida de alopecia induzida por medicamentos, mas ela pode acontecer por outras diversas drogas. Esse efeito colateral aparece geralmente dentro de 3 meses após o início do uso do medicamento e, felizmente, após a suspensão do uso o cabelo volta a crescer e se manter no couro cabeludo normalmente.

Tratamentos

O recurso terapêutico mais eficiente para queda de cabelo vai depender do tipo de queda presente e, principalmente, das causas da perda de cabelo. Portanto, um bom diagnóstico fará toda a diferença para acertar o tratamento.

Estudos científicos sobre queda de cabelo abordam que a chave para estabelecer um diagnóstico preciso é obter uma história detalhada, incluindo uso de medicamentos, doenças sistêmicas, disfunção endócrina, práticas de cuidados com os cabelos e histórico familiar.

Atualmente, os tratamentos mais difundidos para queda de cabelo são:

➜ Uso de Minoxidil

Diversos estudos relatam que o Minoxidil tópico se tornou um pilar no tratamento da alopecia androgenética. Estudos mostram que o Minoxidil pode estimular o crescimento do cabelo, aumentando a fase anágena do ciclo capilar, mas os mecanismos exatos são, atualmente, desconhecidos. Mesmo assim, alguns resultados mostram que o Minoxidil é eficaz na promoção do crescimento do cabelo total em vários casos.

➜ Uso tópico de antiandrogênicos (Finasterida)

Os antiandrogênicos são medicamentos inibidores seletivos da 5α-redutase. Eles são considerados tratamentos alternativos ao Minoxidil nos casos de alopecia androgenética. Um estudo de revisão sugere que os antiandrogênicos podem funcionar para a queda de cabelo, no entanto, ainda existem muitas questões sobre os resultados e efeitos adversos que não foram bem esclarecidos. Somente um médico pode prescrever os medicamentos antiandrogênicos para os pacientes.

➜ Fisioterapia (estimulação mecânica)

Alguns estudos mostram que a estimulação periódica dos folículos pilosos pelo couro cabeludo favorece a conversão de folículos em telógenos em anágenos devido à inflamação perifolicular induzida. Além disso, o fluxo sanguíneo local é aumentado e mediadores inflamatórios são liberados, favorecendo e estimulando o crescimento e espessamento do cabelo.

Outro recurso terapêutico que envolve a estimulação mecânica é o microagulhamento. Alguns estudos relatam bons resultados nessa técnica que consiste em criar microperfurações no couro cabeludo para produzir danos controlados e a liberação de fatores de crescimento endógenos, que estimulam o crescimento capilar.

➜ Laserterapia capilar

Segundo estudos, a terapia a laser de baixa intensidade é segura e eficaz como tratamento da queda de cabelo. Ensaios clínicos controlados demonstraram que o laser de baixa intensidade estimulou o crescimento do cabelo em homens e mulheres. Entre os vários mecanismos, o principal é a estimulação de células-tronco epidérmicas no folículo piloso e o deslocamento dos folículos para a fase anágena.

➜ Suplementação de vitaminas e minerais

O aporte adequado de nutrientes está entre os recursos utilizados para diminuir a queda de cabelo. De acordo com estudos, os micronutrientes (vitaminas e minerais), desempenham um papel importante no desenvolvimento normal do folículo piloso e na função das células imunes.

Diversas pesquisas mostram que a queda de cabelo pode ser melhorada com a suplementação de vitaminas e minerais. No entanto, apesar dos suplementos vitamínicos serem relativamente acessíveis, é importante saber quais micronutrientes são de fato úteis no tratamento da queda de cabelo.

Saber, em primeiro lugar, o que está causando a queda de cabelo e identificar qual o tipo de queda de cabelo presente é essencial para escolher o tratamento mais eficiente. Portanto, antes de usar qualquer produto ou seguir dicas, procure um médico dermatologista para ajudar na investigação da causa e diagnóstico. O seu cabelo merece esse cuidado e atenção.

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REFERÊNCIAS

Conteúdo escrito por Rafaela Galvão, publicitária pela ESPM-SUL e estudante do 7˚ semestre de nutrição na Unisul. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

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