O protocolo alimentar com baixo teor de FODMAPs é uma alternativa para quem sofre com sintomas gastrointestinais, como barriga inchada, gases, dores abdominais, cólicas, além de períodos alternados de instabilidades no intestino, incluindo constipação e diarreia.
A sigla FODMAP vem do inglês e engloba os oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis. Esses compostos são tipos de carboidratos, presentes em determinados alimentos, que são mal absorvidos pelo corpo, podendo causar tais desconfortos citados.
O protocolo Low FODMAPs consiste em minimizar o consumo ou retirar totalmente alguns alimentos do cardápio por um tempo determinado para obter-se melhora dos sinais e sintomas.
Para saber mais sobre o assunto, fique ligado na leitura do conteúdo!
A Sociedade Brasileira de Gastroenterologia caracteriza os FODMAPs como “o conjunto de alimentos fermentáveis que são mal absorvidos pelo nosso organismo e que podem causar desconforto intestinal”.
Como já mencionado, a sigla FODMAP deriva do inglês, sendo constituída por seis palavras ao total como você verá logo a seguir:
Ou seja: Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides And Polyols, traduzindo para o português, Fermentáveis Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis.
Como esses compostos são mal absorvidos pelo corpo, eles podem ser fermentados pelas bactérias presentes em nosso intestino. O resultado dessa fermentação é a produção de um grande volume de gases e líquidos dentro das alças intestinais.
Como consequência, em pessoas suscetíveis, tem-se a ocorrência de sintomas, como distensão abdominal, flatulência, diarreia, constipação e até dores incômodas. Por isso, quem tem dificuldades digestivas ou até patologias gastrointestinais, pode se beneficiar de um protocolo alimentar livre de FODMAPs.
Um estudo realizado com pacientes com Síndrome do Intestino Irritável relatou que uma dieta pobre em FODMAPs reduziu efetivamente os sintomas gastrointestinais funcionais, indicando essa evidência como de alta qualidade e apoiando como terapia de primeira linha.
É importante ressaltar que um profissional capacitado, como nutricionista ou médico, pode realizar o diagnóstico correto. Caso você não tenha intolerância, não há motivo para eliminar os alimentos com alto teor de FODMAPS da dieta, principalmente por apresentarem muitas opções saudáveis.
Os FODMAPs estão presentes em muitos alimentos que fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas que, por desconhecimento, às vezes apresentam os sintomas e não associam a causa ao problema. Conheça a seguir uma lista com frutas, laticínios e outras opções ricas nos componentes:
Maçã, pera, pêssego, manga, melancia, nectarina, cereja e abacate fazem parte da lista. Além disso, frutas enlatadas, sucos concentrados, grandes porções de qualquer tipo de fruta, frutas secas, mel e xarope de milho também contém alto teor de frutose, que é um monossacarídeo.
Leite de vaca, cabra ou ovelha apresentam grandes quantidades de lactose, também conhecida como o açúcar do leite, que é um dissacarídeo. Ainda, seus derivados, como sorvete, creme de leite, doce de leite, iogurte e queijos, incluindo ricota, cottage e cream cheese, são alimentos com alto teor de FODMAP.
Pães, bolos, massas, biscoitos, bolachas, algumas bebidas alcoólicas e cereais contendo trigo, centeio e cevada, que são carboidratos ricos no tipo polissacarídeo, também entram para a lista de alimentos com grandes quantidades de FODMAP. Portanto, devem ser evitados em pessoas sensíveis ao consumo.
Para finalizar os exemplos de alimentos mal absorvidos pelo corpo e altamente fermentáveis, temos: ervilha, alho, couve, alcachofra, aspargo, beterraba, brócolis, alho-poró, quiabo, cebola, couve-flor, grão-de-bico, soja, feijão e lentilha, que incluem o grupo das hortaliças e leguminosas.
Agora que você conheceu os alimentos com alto teor de FODMAPs, é fácil saber o que significa o protocolo com baixo teor dos componentes. Você deve simplesmente evitar, ou até excluir, pelo período de 6 até 8 semanas, os alimentos ricos nos carboidratos citados, do seu cardápio.
É importante ressaltar que, assim como qualquer outro tipo de dieta, esse protocolo não serve para qualquer pessoa. O ideal é que você procure um profissional de saúde capacitado para conversar sobre os sintomas e receber a melhor orientação.
A reintrodução dos alimentos é normalmente feita após a sexta ou oitava semana, devendo ser realizada em pequenas porções e isoladamente. Dessa forma, é possível identificar o que está causando o problema e, assim, retirar por definitivo do cardápio do dia a dia o que é prejudicial.
De fato, muitos dos alimentos contidos na lista de alto teor de FODMAPs são benéficos para a saúde digestiva e possuem riqueza nutricional. Ao contrário de alergias alimentares, por exemplo, você não precisa eliminá-los por completo da sua dieta, basta descobrir a sua intolerância pessoal
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