Sintomas da Desidratação, Causas e Tratamento [Comum no Verão]
Os sintomas da desidratação manifestam-se como leves, moderados ou graves. Sendo assim, podem ocasionar dor de cabeça, sonolência, fraqueza e, em casos mais sérios, confusão mental, falência dos órgãos e morte. A desidratação é uma doença potencialmente séria que precisa ser diagnosticada e tratada.
O verão é a estação do ano em que a desidratação é mais frequente, já que o calor e o suor caracterizam-se como fatores de risco para o seu aparecimento. Para saber mais sobre sobre o assunto, continue lendo!
Índice
- O que é desidratação
- Tipos de desidratação
- Causas da desidratação
- Sintomas da desidratação
- Fatores de risco para a desidratação
- Como prevenir a desidratação
- Como reverter quadros de desidratação
- Cuidados
O que é desidratação
A desidratação ocorre quando o organismo usa ou perde mais líquidos do que recebe. Dessa forma, ele fica comprometido para realizar suas funções e acaba respondendo com sintomas que prejudicam a qualidade de vida e podem até ocasionar a morte. A desidratação pode ser hipertônica, hipotônica ou isotônica.
Tipos de desidratação
Hipertônica
Ocorre quando a proporção de água perdida é maior que a de sódio. Geralmente é mais comum em pessoas com diabetes e representa cerca de 10 a 20% de casos pediátricos de desidratação por diarreia. Outras causas são febres prolongadas, hiperglicemia, dietas inadequadas, diarreia intensa e sudorese extrema. são
Hipotônica
Esse tipo de desidratação acontece quando há mais perda de sódio do que de água. Dentre as causas destacam-se alterações renais ou disfunções gastrointestinais, uso de medicamentos diuréticos sem reposição correta de sais minerais, além de má nutrição por conta da alimentação e suplementação.
Isotônica
É o tipo mais comum das desidratações e acontece principalmente em crianças, devido a perda proporcional de água e sódio por meio de vômitos e diarreias. Além disso, adultos com doenças que ocasionam vômitos, diarreias e hemorragias também costumam apresentar desidratação isotônica.
Além desses tipos, a desidratação pode ser classificada como leve, moderada e grave, de acordo com os sinais que apresenta. Sobre esse assunto, no tópico você entenderá melhor.
Sintomas da desidratação
- Desidratação leve e moderada: dores de cabeça, sonolência, pele seca, boca seca, tonturas, fraqueza, fadiga e sede;
- Desidratação grave: confusão mental, boca e pele extremamente secas, cansaço elevado, diminuição significativa da micção, pressão arterial baixa, perda de consciência, convulsões, falência dos órgãos e, no mais extremo dos casos, a morte.
Causas da desidratação
A desidratação está relacionada a diversas causas, como, por exemplo:
- diarreia;
- vômito;
- sudorese excessiva;
- queimaduras;
- insuficiência renal;
- uso de diuréticos.
Ela é muito comum de ocorrer durante o verão, já que nesse período as pessoas suam mais e, naturalmente, já não mantêm ingestão hídrica adequada. Isso porque, para tomar água, é comum que esperem sentir sede, mas devemos lembrar que a sede já é um sinal de desidratação.
Fatores de risco para a desidratação
- Bebês e crianças: devido a febre, diarreia, vômito e, muitas vezes, não sinalizarem a sede;
- Idosos: decorrente do desequilíbrio da temperatura corporal, que ao longo da vida vai diminuindo e interferindo diretamente na sensação de sede. Além disso, com o avançar da idade, a capacidade de conservar água no organismo é reduzida;
- Diabéticos não controlados: níveis altos de açúcar no sangue fazem com o que o corpo fique tentando eliminar o excesso através do aumento da produção de urina;
- Atletas de alta performance: maior desgaste físico e, consequentemente, maior perda de água;
- Altas atitudes: há um ajuste do corpo para estar em altas atitudes que faz com que a respiração fique mais rápida e, assim, maior vapor seja expirado.
Como prevenir a desidratação
A melhor forma para prevenir a desidratação é manter a regularidade na ingestão de líquidos, principalmente água – e não esperar os sinais de desidratação. Apesar de parecer algo óbvio, é muito comum observar inadequação no consumo hídrico dos indivíduos.
De modo geral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de, ao menos, 2 l de água ao dia para a população. A medida ideal também pode ficar em torno de 35 ml/kg de peso diariamente. Pessoas que possuem patologias que exijam restrições hídricas são exceções nessas recomendações.
Como reverter o quadro de desidratação
Casos de desidratação leve a moderada são possíveis de tratar em casa, bebendo água em pequenas quantidades constantemente e ingerindo bebidas isotônicas ou soro caseiro. Isso basicamente corresponderá a reposição de líquidos e eletrólitos. Caso seja grave, deve-se recorrer a tratamento médico.
Cuidados
Principalmente no verão, a atenção com a hidratação deve ser redobrada, pois é muito comum receber pacientes em consultórios nutricionais apresentando sintomas de desidratação, como sonolência, falta de energia e dores de cabeça, acreditando ser algo complexo.
Além disso, é muito comum os idosos desidratarem mais severamente nesse período e, portanto é fundamental ter um olhar especial para esse grupo. Uma alternativa para melhorar a ingestão hídrica é preparar águas saborizada bem geladas. Algumas sugestões:
- Limão e framboesa;
- Morango, manjericão e limão siciliano;
- Maçã, cravo e canela;
- Limão, hortelã e gengibre.
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Agora você já conhece todos os sintomas da desidratação, assim como o que é, tipos, causas, fatores de riscos, além de como prevenir e reverter quadros.
É muito importante que você ingira a quantidade de água recomendada ao dia para não ficar desidratado(a). Caso esteja suspeitando de um caso grave, consulte já um nutricionista ou um médico. Esses profissionais de saúde são capacitados para orientar o melhor tratamento para você.
Para ficar por dentro de mais assuntos sobre nutrição e qualidade de vida, siga acompanhando o Blog da Ocean Drop! Até a próxima!
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