Descubra os alimentos que aumentam o colesterol

alimentos que aumentam o colesterol: capa

Você sabia que existem alguns alimentos que aumentam o colesterol? Muitas pessoas sofrem com níveis elevados de gordura no sangue, e isso, se não tratado, pode levar à complicações muito sérias relacionadas ao coração e ao sistema circulatório.

Existem diversos fatores que influenciam para que haja aumento de colesterol e triglicerídeos plasmáticos, inclusive a genética, porém, a alimentação tem um papel muito relevante nessa história e é totalmente passível de adaptação para que se possa obter melhora do quadro.

Pensando nisso e em alertar você, neste conteúdo, iremos mostrar uma lista com alguns alimentos que aumentam o colesterol. Além disso, abordaremos outros assuntos pertinentes acerca do tema e da boa manutenção da sua saúde. Boa leitura! 

Índice

  • Tipos de colesterol
  • Níveis saudáveis de colesterol
  • Fatores de risco de colesterol alto
  • Alimentos que aumentam o colesterol ruim
  • Alimentos para baixar o colesterol ruim

Tipos de colesterol

Partindo do pressuposto, o colesterol é um tipo de gordura sintetizada pelo organismo para manter o seu funcionamento adequado. Ele tem participação importante na produção de hormônios e de vitamina D e ajuda as células a realizarem suas funções corretamente.

Para que o colesterol possa circular pelo corpo, ele se associa à proteínas, originando as lipoproteínas. Existem dois tipos principais: HDL (high density lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade) e LDL (low density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade).

LDL – O famoso “mau colesterol “

Essa lipoproteína auxilia no processo de formação de hormônios. No entanto, quando seus valores encontram-se elevados, há aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Isso acontece por causa da promoção da oxidação das células de lipídio que, dessa forma, favorecem a formação de placas de gordura dentro dos vasos sanguíneos.

HDL – O famoso ” bom colesterol”

Esse tipo de lipoproteína atua retirando as gorduras do sangue, incluindo o mau colesterol, e levando-as para o fígado, órgão que são metabolizadas para serem eliminadas.

Dessa forma, o HDL impede o acúmulo de placas de gordura e previne a ocorrência de doenças do coração e da circulação, como aterosclerose, que pode causar até a morte.

Ainda, o nível de colesterol total aparente em um exame de sangue, por exemplo, conta com a presença do VLDL (very low density lipoprotein, ou lipoproteína de densidade muito baixa). Assim como o colesterol  LDL, ele é considerado um tipo de “mau colesterol”.

Constituído principalmente por triglicerídeos, valores elevados de VLDL no sangue também predispõe à formação de placas de gordura nas veias e nas artérias e, assim, ao aparecimento de doenças cardiovasculares. 

Níveis saudáveis de colesterol

A nova Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), lançada no ano de 2017, referenciou os valores ideais de LDL conforme a estratificação de risco. Confira a seguir as faixas de valores referências para o controle:

  • Colesterol total: menor que 190 mg/dl;
  • Colesterol HDL (bom colesterol): maior que 40 mg/dl;
  • Colesterol LDL (mau colesterol):
    • menor que  130 mg/dl (em pessoas com risco cardiovascular baixo);
    • menor que 100 mg/dl (em pessoas com risco cardiovascular intermediário);
    • menor que  70 mg/dl (em pessoas com risco cardiovascular alto);
    • menor que 50 mg/dl (em pessoas com risco cardiovascular muito alto).

*Os valores servem de orientação para o perfil lipídico de adultos maiores de 20 anos de idade.

A partir dos 20 anos de idade já é recomendado realizar o exame de sangue para avaliar o perfil lipídico e, obter assim, os níveis de colesterol total e suas frações no organismo. O resultado irá revelar o nível das quantidades de triglicerídeos no sangue também.

Fatores de risco de colesterol alto

Como mencionado, se o colesterol estiver elevado, ou seja, fora dos níveis considerados adequados pela SBC, principalmente se tratando de LDL, ele será fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Isso significa que ele pode acarretar no surgimento de aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos, dificultando a passagem do sangue e a irrigação do coração e podendo ocasionar infartos e acidentes vasculares cerebrais.

Alimentos que aumentam o colesterol ruim

Existem alguns alimentos que apresentam composições nutricionais ricas em gorduras saturadas, por exemplo, e tem a capacidade de aumentar o LDL no organismo. Assista o vídeo abaixo da Nutricionista Camile Zanchett para entender melhor isso e descobrir quais são eles:

1. Margarina

No processo de fabricação da margarina, a ligação das moléculas de gordura é alterada, recebendo o nome de “trans”. Grande ingestão desse tipo de gordura está associado ao aumento dos níveis de LDL, o colesterol ruim, e a redução do HDL, o colesterol bom.

2. Leite integral e derivados

É preciso tomar cuidado até com esses alimentos considerados mais saudáveis. Isso porque o leite integral e seus derivados apresentam expressiva quantidade de gordura saturada e colesterol, que podem interferir negativamente no perfil lipídico. Prefira as opções desnatadas!

3. Embutidos

Salame, presunto e mortadela, por exemplo, também são alimentos com alto teor de gordura saturada e colesterol. Um estudo mostrou que o consumo de apenas 50 g desses embutidos por dia aumenta em 42% a chance de se desenvolver algum problema no coração.

4. Carnes gordas

A costela é um tipo de carne com muita gordura saturada entre suas fibras e, além disso, contém gordura aparente. O ideal é evitar, já que, em excesso, as carnes gordas também estão relacionadas com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

5. Frituras em geral

O processo de esquentar o óleo faz com que a gordura oxide, formando assim, radicais livres e outros produtos tóxicos. Esses estão associados com o aparecimento de doenças do coração e da circulação, além de diferentes tipos de câncer, como o de intestino.

6. Industrializados

Os processados e ultraprocessados costumam apresentar na composição alguns ingredientes, como xaropes e gordura trans, que ajudam os produtos a se tornarem mais palatáveis e a terem maior tempo de prateleira. Porém, também estimulam à piora do perfil lipídico. 

7. Açúcar de mesa

Segundo a Organização Mundial de Saúde, quando consumido em excesso, o açúcar de mesa pode influenciar nos níveis de gordura do organismo. Isso porque eles causam um pico de insulina no sangue, que aumenta a produção de ácidos graxos e triglicerídeos. 

8. Xarope de milho

Esse líquido é extremamente doce e, por isso, é muito utilizado como adoçante para confeitaria. Em sua composição, há grande teor de glicose e frutose que também podem aumentar os níveis de colesterol no sangue e a gordura armazenada no corpo.

Alimentos para baixar o colesterol ruim

Enquanto a lista acima contém opções para serem evitadas, principalmente por pacientes com problemas cardiovasculares, por aumentarem o colesterol ruim, outras, quando presentes no cardápio, tem a capacidade de contribuir com o perfil lipídico de forma positiva. Veja as dicas:

1. Ômega 3 

Alimentos ricos nesse ácido graxo essencial, como salmão, sardinha e atum, são conhecidos por atuarem na prevenção e no tratamento de doenças do coração e da circulação. Se você acha difícil consumi-los com frequência, cogite o uso de um suplemento de ômega-3.

Médicos e nutricionistas usualmente recomendam o nutriente no formato de cápsulas, pois o corpo não é capaz de sintetizá-lo e o consumo de peixes ainda é escasso na mesa do brasileiros. Ficou curioso? Encontre uma das formas mais puras de ômega 3 aqui!

2. Fibras

Esses elementos, quando solúveis, auxiliam diretamente no controle dos níveis de colesterol, já que formam um gel que, no intestino delgado, diminuem a absorção de colesterol do organismo, reduzindo assim,  o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

São exemplos de fibras solúveis: aveia, psyllium, chia, linhaça, soja. maçã, laranja, batata-doce, feijão, ervilha e lentilha. Mas fique atento: junto ao aumento do consumo de fibras, é necessário ajustar a quantidade de água ingerida no dia!

3. Astaxantina

Conhecida como um dos antioxidantes mais potentes da natureza, a astaxantina é um carotenoide extraído normalmente de uma rara microalga de nome científico, Haematoccocus pluvialis, capaz de combater o estresse oxidativo, que é um agravante para doenças crônicas não transmissíveis.

Existem diversos estudos relatando os poderosos efeitos dela na prevenção e no tratamento de doenças do coração e da circulação. Não sabe como consumi-la? A maneira é prática, ou seja, em cápsulas. Para saber mais sobre os benefícios da astaxantina para o coração, clique aqui!

4. Cúrcuma

O consumo de açafrão-da-terra oferece muitos benefícios ao sistema cardiovascular por causa das atividades antioxidantes e anti-inflamatórias que proporciona ao corpo. Também conhecido por cúrcuma, pode ser encontrado nos formatos de pó e cápsulas.

A revisão “Curcumina, o tempero de ouro no tratamento de doenças cardiovasculares” relatou que o composto bioativo dessa raiz apresenta efeitos hipolipemiantes, podendo contribuir com a redução da incidência de aterosclerose.

Gostou do conteúdo?

Agora você já sabe quais alimentos que aumentam o colesterol! É importante ressaltar que o acompanhamento médico e nutricional são indispensáveis para um tratamento adequado em casos de dislipidemias.

Além de manter uma alimentação balanceada, evitando ou acrescentando as opções citadas, uma rotina de atividades físicas, assim como a exclusão da prática do fumo, ajudarão a manter os níveis de colesterol adequados.

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Conteúdo escrito por Suelen Costa. Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pelotas e pós-graduanda em Nutrição Funcional.

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